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«Este livro não é «light«, nem romanesco, nem cor-de-rosa. Trata-se de um muito sério documento humano, escrito com o coração luminoso da Maria João - que é vermelho e azul e verde e branco e de todas as cores do arco-íris. É um livro político, no sentido mais autêntico da palavra: o livro de alguém que não se conforma com a burocracia instalada da realidade e trabalha activamente para a transformar. Adopta-me fala da vida verdadeira, dos meninos sem amor e dos amantes sem dinheiro, de pessoas embrutecidas pela miséria e de pessoas que não desistem de lutar pelos seus sonhos. É um livro militante e desassombrado, generoso e terno, cândido e cáustico - exactamente como a Maria João.» (Inês Pedrosa).
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