Década de 60. Lily tem 14 anos e vive numa Quinta na Carolina do Sul, com o pai. Este é violento e pouco comunicativo. Demonstra que a filha é culpada pela morte da mãe e Lily não consegue viver com essa culpa insuportável.
Quando Rosaleen, a criada negra de Lily é espancada e presa quando vai inscrever-se para poder votar pela primeira vez, a menina faz tudo para a salvar e conseguem fugir daquele pesadelo.
Lily leva consigo as poucas coisas que tem da sua mãe, entre elas, uma imagem de uma Virgem Negra e é graças a essa imagem que chegam a casa de três irmãs apicultoras. Lily não revela o que a levou aquele sítio e é acolhida por August, June e May. Apesar de Rosaleen não ser muito fácil de lidar, ela só quer a felicidade de Lily e demonstra-lhe, com acções, que se preocupa com ela e que lhe quer bem.
Lily vai sentir sentimentos muito ambivalentes, desde a descoberta do amor, às injustiças raciais, ao valor inestimável da amizade e da confiança, aos sentimentos que a ligam à descoberta da morte da mãe.
É uma história onde entra o humor, a coragem e a força de lutar pelos ideais e pela igualdade. É uma história de orgulho, de aprendizagem em relação ao mundo das abelhas, de relações humanas e dos sentimentos que elas desencadeiam.
A par com as Serviçais, está para já num dos melhores que li este ano. E agora estou ansiosa para ver o filme.
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